ARTIGO: E O DESFILE CÍVICO DE 11 DE SETEMBRO EM ARARIPINA?

     
FOTO: SANDRO T. MAGALHÃES (PÁGINA FACEBOOK) - FALTA DE ILUMINAÇÃO.

A correria para preparar os filhos no dia do desfile é grande e além dos gastos com os preparativos pré-desfile (confecção da fantasia, adornos, maquiagem, etc), deixa todo mundo em polvorosa e cada mãe, pai, cumpre com o ritual exigido pelas escolas para garantir a riqueza e a beleza das apresentações que são o brilho do evento.
O ano passado abriu-se a discussão sobre o horário que marcaria o acontecimento esse ano, já que todos reclamavam do período da manhã, da demora e que o sol escaldante era excruciante para os meninos e meninas que ficavam horas sobre um calor intenso. 

O horário então fora alterado para o período da tarde, iniciando às 16 horas, e sem pontualidade devido a uma ordem que não fora cronometrada iniciou-se com um atraso de mais de uma hora.
Até aí tudo bem.

Inicia-se então uma movimentação intensa para acompanhar os filhos e hidratá-los à base de água mineral e quando percebemos nada do desfile pudemos apreciar, já que estamos exausto e no retorno para casa é que acompanhamos parcialmente a maratona que já dura mais de três horas.

O que pudemos também comprovar durante o percurso que acompanhamos e houve reclamação geral, é a falta de iluminação de nossas ruas (está aí um dos motivos de tantos assaltos e da dificuldade em identificar os bandidos).

As fotos que foram registradas por lentes de máquinas potentes com qualidade óptica e alta luminosidade foram aproveitadas, mas que utilizou câmeras fotográficas simples que necessitavam de boa iluminação se decepcionou com o resultado.

Tudo isso evidencia o fato e as reclamações que geram um evento dessa importância. Seja durante o dia, seja à noite, as reclamações surgirão e devem ser tratadas como normal. O que não pode é um acontecimento grandioso e que festeja o aniversário da cidade, que espelha a sua história, sua cultura, em que a população compareceu em massa, não ter o devido apoio do poder público municipal, principalmente na solução dos problemas que ocorreria com relação à organização.

Nesse caso, como toda crítica deve vir acompanhada de uma solução para não virá algo subjetivo, principalmente se o evento acontecer à noite sugerimos então o seguinte:

A extensão da Avenida Antônio de Barros Muniz a exemplo da Passarela Professor Darcy Ribeiro – na Avenida Marquês de Sapucaí RJ, não é uma coisa que se possa comparar, mas poderia ser transformada para o dia 11 de setembro num DESFILÓDROMO. O poder público municipal se encarregaria dos preparativos. Inclusive da iluminação.

Cada escola com seus blocos cumpriria um tempo determinado para o seu desfile (isso chama-se tempo  cronometrado, pontualidade, responsabilidade e disciplina), assim como se faz parecido com as quadrilhas juninas. O início da avenida seria a partida e onde fica localizado o palco com as autoridades seria a chegada. Todo o trajeto das escolas seria acompanhado pela população.

Obs: Isso acontecia quando desfilávamos há 40 anos (ver foto) e às 07 horas da manhã já estavam todos a postos para não atrasar o evento. Ainda que o desfile era uma via-crúcis pelas ruas, o que ocasionava cansaço e muito vezes até a água não tinha para beber.

             Lusimar, Carlos e Everaldo (então com 7 anos) - Escola da Independência.

Talvez seja uma sugestão absurda porque se tornou praxe apresentar o desfile cívico pelas ruas da cidade. Mas uma ideia apresentada para aliviar o estresse, o cansaço dos que participam direta e indiretamente do evento e quem dificilmente conseguiu acompanhar ou presenciar todo o acontecimento, porque teve que acompanhar todo o trajeto do filho. O desfile programado evitaria todo esse desconforto porque cada participante já entrava na avenida hidratado, teríamos uma visão bem ampla do evento e todos assistiriam o encanto e a beleza de um espetáculo cultural sem precedentes.

Avenida Antonio de Barros Muniz (Google Maps)

Avenida Antonio de Barros Muniz - (Arquivo Blog) - Desfilódromo.

Fica uma dica do blog.

Próximo Artigo vamos falar sobre MATADOURO PÚBLICO MUNICIPAL.